segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Horários AECs Pré-Escolar

Esta semana terão início as atividades Filósofos a Brincar e Despertar Artístico.

Os horários, para cada grupo, serão os seguintes:

FILÓSOFOS A BRINCAR
1.ª e 3ª semana de cada mês

3ª Feira: Grupo A - 16h às 16.45h
6ª Feira: Grupo B - 16h45m às 17h30m
6ª Feira: Grupo C - 16h às 16.45m


DESPERTAR ARTÍSTICO
5ª Feira: Grupo A - 16h às 16h45m
6ª Feira: Grupo B - 16h às 16h45m
6ª Feira: Grupo C - 16h45m às 17h30m


As atividades English Corner e Cantinho da Música, continuam a decorrer, nos horários já estipulados e que voltamos a partilhar:


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Ir à Lua aprender


Escrito por Eduardo Sá, psicólogo Segunda, 22 Outubro 2012 |Pais & Filhos


A escola magoou-me, quase todos os dias. E foi por isso que só muito tarde descobri que ela podia ser a minha casa. Nunca percebi porque é que a gramática tinha de se aprender com lágrimas...

1. A escola magoou-me, quase todos os dias. E foi por isso que só muito tarde descobri que ela podia ser a minha casa. Nunca percebi porque é que a gramática tinha de se aprender com lágrimas. E porque é que, se tínhamos de ser amigos uns dos outros, a Irmã Camila nos batia para aprendermos a escrever sem erros, no ditado. Para mim, o melhor das aulas era estar na Lua. Mentia, fazendo de conta que estudava os verbos ou a tabuada e, debruçando a cabeça sobre a mesa, fazia de cada pensamento um foguetão. Reconheço que ainda hoje não entendo porque é que pensar é estar na Lua. Mas, sempre que podia, fugia para lá. Eu nem gostava por aí além de andar na Lua. Mas gostava muito menos de estar nas aulas. Olhando para trás, acho que mentíamos todos um bocadinho uns aos outros: a Irmã Camila achava que se nos lembrávamos das coisas era porque talvez as soubéssemos; e nós, ao repeti-las sem as percebermos, fazíamos de conta que ela tinha razão. Foi por isso que quando entoei, a meio do exame da terceira classe, o nome de todos os astronautas da Apolo IX, e escutei um zurzir de pasmo atrás de mim, fiquei preocupado. Na verdade, nunca tinha imaginado que uns senhores vestidos de branco, aos saltinhos pela Lua, fossem uma festa para tanta gente. E, ao ver os olhos humedecidos dos meus pais, compreendi que os adultos são demasiado imprevisíveis (porque supunha que os faria mais felizes com a matemática, por exemplo). Foi então que comecei a achar que o grande problema de me perder na Lua não passava tanto por fugir para lá. Mas, ao contrário dos astronautas da Apolo IX, por andar – Lua-a-baixo, Lua-a-cima – sozinho, em silêncio e às escondidas. Mais tarde, ao jogar futebol com a Irmã, rasteirei-a. Sem querer, suponho. Mas ainda a tempo de perceber que a desculpava. (Apesar de todas as vezes em que foi injusta e batia ao Gaspar, como se ele só pudesse aprender com muitas dores e quase nunca a brincar e sem dar por isso.) E a tempo de gostar dela. Quando ela me estimava eu ia à Lua. Agora, mais às claras. De mão dada na dela. E foi assim que, aos poucos, a escola passou a ser também a minha casa. Hoje, não sei se o primeiro passo na Lua representou um salto para a Humanidade mas, para mim, transformou o exame da terceira classe no meu primeiro dia de escola. 

2. É importante falarmos da escola com justeza. Porque são de menos as pessoas que, na escola, se surpreendem com magia. São de menos as histórias que as comovem. E são de menos os conhecimentos que as divertem, as remexem e as arrumam. É por isso que deve-
-mos dizer que não é verdade que a escola seja um lugar ameno e divertido onde caiba toda a gente: os cobardes e os audazes; os atinados e os rebeldes; os preguiçosos e os tenazes. E que não é verdade que, à parte do cheiro dos livros quando são novos, eles se tornem apetitosos e que apeteça folheá-los. E que seja gostoso acordar para a escola todos os dias, a não ser quando se tem uma visita de estudo, um torneio seja do que for ou no último dia das aulas. E que não é verdade que os professores sejam, todos eles, amigos do conhecimento e que o acarinhem. E que percebam das crianças: imaginem como elas pensam, que sintam o seu olhar e o interpretem e que as ajudem a descobrir que somos sábios sempre que descobrimos, dum jeito mais simples, para que serve tudo aquilo que sabemos. Não é verdade que a escola acarinhe a curiosidade e aconchegue os pensamentos, os vista com palavras e ensine que falar ajuda a conhecer. E que seja amiga das conversas. Que acarinhe as contradições e as ligue umas nas outras, e desafie para compreender (que é o contrário de condescender). E que impeça de se repetir a mesma solução enquanto não se descubram novos problemas. E que não permita que se deslinde, porque conhecer é alindar. E não deixe que ninguém caia em si, só por acaso, porque quem não aprende de dentro para fora não desvenda: só se enfeitiça. Não é verdade que as crianças fiquem mais sábias com a escola. E que se tornem mais transparentes, mais verdadeiras e mais bonitas. E que, depois de cada descoberta, só lhes apeteça correr para o futuro. Em resumo, as crianças não gostam da escola quando a escola não gosta das crianças. Isto é: se eu mandasse, só devia aprender quem fosse à Lua!


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Roupa perdida



A APais tem um armário na escola onde é guardada toda a roupa que fica esquecida / perdida na escola e que nunca foi reclamada!

Se há roupa dos seus filhos desaparecida, que pensa poder ter ficado esquecida na escola, fale com os funcionários da escola, que lhe indicarão o local onde está o armário. Em breve a APais marcará um dia em que exporá toda a roupa que "procura o seu dono".

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Parceria: APais | Nanny4me


nanny4meA APais Nevogilde tem mais uma parceria para oferecer aos seus associados. Desta vez com a Nanny4me. A Nanny4me oferece a todos os Associados da APais Nevogilde um desconto de 5 % em todos os serviços prestados.

Aproveite!

Cada vez mais as famílias se vêem sem tempo e apoio.
A quem confiar os nossos filhos enquanto trabalhamos ou estamos ausentes? 
Quem é que pode ir buscá-los à escola com segurança? 
Quem é que é capaz de ajudá-los nos trabalhos de casa, alimentá-los e certificar-se que cumprem correctamente os seus horários? 


A Nanny4me é a ajuda que precisa.
A Nanny4me apoia a selecção da Nanny perfeita. Capaz de proteger, mimar, brincar e ensinar ao mesmo tempo que transmite aos seus filhos os valores adequados para que cresçam de uma forma equilibrada e tranquila.
Os serviços prestados pelas nossas nannies podem ser em regime interno – Nanny Interna - ou externo - Nanny Externa - bem como a acompanhar a rotina das crianças - Nanny After-School.
A Nanny pode também trabalhar por curtos ou longos períodos de tempo - Nanny Temporária ou Nanny Part-time.
Os períodos de férias, fins-de-semana, festas ou outros eventos podem também ter o apoio especializado das Nannies Holiday e Party.
A Nanny Especialista é ainda alguém especializado para dar apoio terapêutico a crianças com necessidades especiais.
Para as novas mães o apoio da Nanny Maternidade é um complemento que faz a diferença.

Temos um serviço de Babysitter realizado por profissionais qualificadas e maiores de idade, só assim conseguimos oferecer um serviço de qualidade e confiança.
Por vezes os mais idosos também necessitam do nosso apoio, para tal dispomos de um serviço de Grannysitter.
Os nossos serviços procuram assim responder às suas necessidades sempre com a qualidade a que a Nanny4me se compromete.



Veja mais em: http://www.nanny4me.eu/

sábado, 13 de outubro de 2012

AECs Pré-Escolar

Se ainda não completou a inscrição do seu educando nas Atividades de Enriquecimento Curricular no Pré-escolar, faça-o assim que possível para que a lista final de crianças fique definida.

Obrigado!


 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Rastreio à dislexia acontece no Porto

Na origem de uma dificuldade de aprendizagem pode estar um problema de dislexia. Para dar uma "resposta social" às crescentes preocupações dos pais, a Clipêutica vai realizar uma série de rastreios à população escolar. O próximo acontece a 20 de outubro, no Porto.
Trata-se de um convite aos encarregados de educação para descobrir qual a razão das dificuldades de aprendizagem dos seus filhos. Maria Amélia Dias Martins, coordenadora da iniciativa, resume assim o objetivo do rastreio: "Os pais precisam de saber se o insucesso escolar se resolve com umas explicações ou se é fruto de uma perturbação e requer terapia."

Estudos realizados nos Estados Unidos da América revelam que em 40% das dificuldades de aprendizagem observadas na população em idade escolar, mais de 75% têm origem em casos de dislexia. Maria Amélia Dias Martins acredita que "as percentagens nacionais não andarão muito distantes destas".

Cientificamente, a dislexia tem sido definida como um problema neurológico, de base genética. Os cientistas têm avançado ainda com a tese de que possivelmente será hereditária. Há uma forte evidência de que os filhos de pais disléxicos têm mais probabilidade de ter a problemática. Ao que os estudos indicam, a raiz do problema está localizada numa anomalia dos cromossomas relacionados com a parte auditiva e visual. No primeiro caso, será a discriminação do som bem como a sua qualidade que determinarão a dificuldade; no segundo, será a discriminação visual e a associação de grafemas.

Por ser uma "área de saúde", refere Maria Amélia Dias Martins, "a dislexia não se resolve com apoios educativos na escola". "Quando muito treina a criança para chegar aos testes e ir fazendo qualquer coisa para ir passando de ano, mas a dificuldade não melhora". Como professora de educação especial, defende uma intervenção logo no pré-escolar.
"Há indicadores que permitem aos educadores identificar eventuais dislexias", garante Maria Amélia Dias Martins. E dá exemplos: "Uma criança que se relaciona mal aprende com dificuldade a relação com o espaço, expressa-se não utilizando o vocabulário mais adequado, não é capaz de fazer com autonomia as suas rotinas diárias, etc." Estes são apenas alguns dos traços que indiciam futuras dificuldades que vão resultar em perturbações de leitura, escrita e até no cálculo.

No final do 1.º ano de escolaridade, "a criança já teve tempo suficiente para aprender a leitura, se não aprendeu é porque alguma coisa aconteceu", alerta. Depois de detetados os problemas, é urgente intervir: "A equipa de educação especial tem obrigação de ir imediatamente à escola". "Não se pode estar à espera que estas dificuldades melhorem sem intervenção", adverte a professora.

Testar a interpretaçãoNo rastreio, as crianças são submetidas a um conjunto de testes onde lê um texto dado pela terapeuta. Sobre os métodos utilizados no despiste da problemática, Maria Amélia Dias Martins explica como se distancia da maioria dos testes que existem: "Não fazemos contagem de palavras por determinado tempo, a nossa perspetiva é completamente diferente. Está voltada para a capacidade de interpretação."

Como professora da educação especial, não considera "prejudicial" que a leitura seja feita de forma mais devagar, mesmo que isso possa estar associado a algum grau menor de dislexia. "A criança pode ler devagar, ou até soletrar um bocado, desde que não seja excessivo e ela consiga perceber as palavras, frases, períodos, parágrafos e textos." Se assim for, a intervenção não é necessária. "Costumo dizer que só mexo quando começa a fazer mossa", acrescenta.

Enquanto as crianças são testadas, os pais respondem a um inquérito. A conjugação da informação recolhida fornece o resultado da problemática, que no final é dado a conhecer através de um parecer realizado por profissionais nas áreas da psicologia e pedagogia.

Mas a dislexia é apenas uma das muitas causas das dificuldades de aprendizagem que passam também por "situações mais simples", alerta Maria Amélia Dias Martins: "Por vezes tratam-se apenas de sintomas de forte ansiedade e nesse caso indicamos o que os pais devem fazer para dar apoio e tranquilidade à criança". Uma "terapêutica" que passa por fazer com que a criança se sinta segura em casa e mais acompanhada. "Só depois, se o problema persistir, é que se devem tomar medidas de apoio psicológico."

O rastreio decorre nas instalações da Clipêutica, na Rua do Relógio, no Porto, e tem um custo de três euros que reverte a favor da associação Acreditar.

Fonte: educare.pt

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

AECs Pré-Escolar

A APAIS agradece a todos os encarregados de educação e/ou pais o interesse demonstrado pelas atividades propostas para o Pré-Escolar.
 
Como nem todos os encarregados de educação e/ou pais conseguiram marcar presença na sessão de esclarecimento realizada, deixamos aqui os documentos apresentados, para que possam consultar.

Caso surja alguma questão podem sempre enviar email para aec.preescolar@gmail.com.
 
OBRIGADO A TODOS!


Horários e Grupos
Plano Atividades Música e Inglês
Despertar Artístico
Filosofia com Crianças

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Dia Mundial da Música




Aproveitamos o dia de hoje para partilhar um artigo sobre as Competências de Leitura e Competências Musicais.


A RELAÇÃO ENTRE COMPETÊNCIAS DE LEITURA E COMPETÊNCIAS MUSICAIS

São vários os estudos que estabelecem relações entre as competências de leitura e as competências musicais, embora este seja um domínio de investigação relativamente recente.
De forma a analisar as ligações existentes entre consciência fonológica, as habilidades de percepção musical e as habilidades precoces de leitura, foi realizada uma investigação (Anvary et al., 2002) que envolveu numa população de 100 crianças de 4 e 5 anos de idade. Os resultados revelaram que as habilidades de música se correlacionavam significativamente quer com a consciência fonológica, quer com o desenvolvimento da leitura. Esta investigação revela algumas incongruências, nomeadamente ao nível da leitura, por ter sido avaliada em crianças que ainda não iniciaram o ensino formal desta aprendizagem. A consciência fonológica pode ser definida como a capacidade de manipulação (mover, combinar ou suprimir) consciente dos elementos sonoros das palavras orais (Tunmer & Rohl, 1991). É uma competência necessária para a compreensão conceptual do princípio alfabético (desenvolvimento gradual da consciência de que as palavras podem ser divididas em segmentos fonéticos de forma a compreender que as letras constituem um sistema de notação dos fonemas) e desenvolve-se de uma forma relativamente lenta nas crianças (Silva, 2002).

A relação entre a consciência fonológica e a percepção musical sugere que ambas possam partilhar alguns dos mesmos mecanismos auditivos, acrescentando-se que a habilidade de percepção musical prediz a leitura mesmo quando a variância partilhada com a consciência fonológica é suprimida. A consciência fonológica e a percepção musical relacionam-se com algumas das mesmas habilidades básicas auditivas e/ou cognitivas necessárias para a leitura, mas cada uma delas também se relaciona com habilidades de processamento exclusivo.

O ponto essencial a destacar a partir da investigação apresentada talvez seja a importância que deve ser atribuída à elaboração de programas interdisciplinares que combinem a educação musical e o ensino da linguagem, de forma a facilitar o desenvolvimento de capacidades linguísticas (consciência fonológica, leitura, etc.) e não-linguísticas (capacidade de concentração, memória, disciplina, imaginação, etc.).

Dra. Ana Rebelo
Departamento: Educação Especial e Reabilitação
 

Início AEC's no Pré-Escolar | 02 de outubro

A APais do Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde em estreita colaboração com a Coordenação do Centro Escolar irá proporcionar, a todos os interessados, atividades educativas complementares no período de componente de apoio à família (das 15h30 às 17h30).
Neste sentido, na sequência do projeto iniciado no ano letivo de 2011/2012, foi decidido avançar dia 02 de outubro com os projetos "English Corner" e "Salinha da Musica".
Estas duas atividades irão decorrer em modo experimental até dia 05 de outubro, sendo que durante essa semana, a APais apresentará uma proposta completa de atividades, divisão de grupos/horários e necessidade de financiamento.
Se ainda não fez a pré-inscrição e quer que o seu Educando frequente estas atividades, por favor devolva, o mais rápido possível, a ficha de pré-inscrição devidamente preenchida à Educadora. Sem sabermos o número total de crianças interessadas é impossível ultimar a definição de grupos e horários.
Mais uma vez, contamos com o apoio de todos os Pais e Encarregados de Educação deste Centro Escolar, para juntos fazermos mais e melhor pelas nossas crianças.