quinta-feira, 23 de abril de 2015

Dia Mundial do Livro


O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de abril. Trata-se de uma data simbólica para a literatura, já que, segundo os vários calendários, neste dia desapareceram importantes escritores como Cervantes e Shakespeare, entre outros. A ideia da comemoração teve origem na Catalunha: a 23 de abril, dia de São Jorge, uma rosa é oferecida a quem comprar um livro. Mais recentemente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países do mundo.

"O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive."

Pe. António Vieira

terça-feira, 21 de abril de 2015

BIOBLITZ SERRALVES 2015 25 ABR 2015




Serralves organiza em 2015 a segunda edição de um Bioblitz, uma inventariação relâmpago de espécies feita com a participação do público, numa iniciativa ímpar deste género a decorrer num jardim histórico e urbano em Portugal. 
Ao contrário de um inventário científico, que é limitado a biólogos e outros investigadores, o bioblitz é aberto a famílias, alunos, professores e outros membros da comunidade, que assim ajudam os investigadores a encontrar plantas e animais no Parque de Serralves.
Na sexta (24 abr, 10h00-17h00) o programa é dedicado à participação das escolas no BioBlitz, e no sábado (25 abr, 08h00-20h00) para o público em geral. 

O BioBlitz Serralves 2015 convida o público a conhecer melhor a fauna e flora do Parque de Serralves, participando em:
- Saídas de campo conduzidas por investigadores especializados do CIBIO-InBIO, uma oportunidade única para experienciar em primeira mão o trabalho realizado por cientistas no âmbito da inventariação de biodiversidade;
- Oficinas educativas que enquadram e exploram os temas de forma lúdico-pedagógica;
- Atividades em autonomia apoiadas pelos monitores do Serviço Educativo com o recurso a kits de monitorização e fichas de inventariação e inserção de dados na plataforma online Biodiversidade e Ambiente. Esta plataforma acolhe o projeto de Citizen Science de Serralves, disponibilizando vários recursos educativos online de forma gratuita, como protocolos de amostragem, guias de campo, folhetos informativos, cadernos de atividades para famílias e para escolas, assim como documentários audiovisuais para cada grupo biológico e ambiental em estudo;
- Conversa sobre biodiversidade, entre um investigador e um naturalista dedicada à flora;
- BioQuiz, um jogo animado de perguntas sobre biodiversidade. Para testar conhecimentos prévios ou adquiridos;
- FotoBlitz/concurso de fotografia digital, aberto à participação de jovens (com idade inferior a 16 anos) e adultos e subordinado ao tema "A Biodiversidade no Parque de Serralves”.

Esta é uma oportunidade única de contribuir para aumentar a lista de espécies já identificadas, trabalhar com a comunidade científica e conhecer melhor a fauna e flora do Parque de Serralves.

Acesso: entrada gratuita para o Parque


Imagem: Guarda-rios (Alcedo atthis), Armando Caldas

TROQUE 2015 | 23 a 30 de abril | bibliotecas municipais do porto


quarta-feira, 15 de abril de 2015

Matrículas 2015/2016 - Pré Escolar e 1º Ano do Primeiro Ciclo

O período para a realização das matrículas da Educação Pré-Escolar e 1º Ano do Ensino Básico decorre entre o dia 15 de abril e o dia 15 de junho de 2015, conforme o Despacho nº5048-B/2013, de 12 de abril.

Saiba mais http://www.aegarciadeorta.pt/alunos/matriculas

quarta-feira, 8 de abril de 2015

A importância dos amigos

Os amigos, para as crianças, representam a segurança de que são amadas e que têm também objetos e alvos para o seu amor. Obrigam a prescindir de parte da vertente egoísta da pessoa, a fazer sacrifícios e a partilhar, e ter sentimentos “vivos”, como a alegria ou a tristeza, a realização e, quantas vezes também, a desilusão.

A amizade permite o desenvolvimento da empatia, elemento fundamental para criar pessoas e cidadãos estáveis, altruístas e humanistas e é um dos aspetos nobres das relações interpessoais. Podemos relacionarmo-nos com muita gente, na nossa vida profissional, de vizinhança, comercial ou em vários contextos, mas a amizade é diferente: obriga a um aprofundamento das relações, a um tempo de conhecimento e de aprendizagem, a uma exigência maior em rigor e qualidade, a critérios mais “finos” para “passar a malha”. Do mesmo modo, a amizade exige uma entrega e um investimento muito maiores, porque envolve o “dar” e o “receber”.

Amigos representam segurança

Para a criança, um amigo é uma segurança, é um recurso para os momentos piores (e verbalizar os problemas e “desabafar” são fatores protetores ao longo da vida). Um amigo é, igualmente, um apoio nas brincadeiras, na descoberta do mundo e na vida relacional. É essa, aliás, a função dos amigos imaginários, que tantas crianças têm.
Os amigos também nos sabem dizer o que vai mal e está errado connosco – devem ser os nossos mais “ferozes” críticos –, ajudando-nos a descobrir-nos a nós próprios, nas nossas potencialidades mas também nas nossas limitações. E, no que toca a amigos, mais vale poucos e bons do que muitos e “assim-assim”.

Quando a amizade mais sólida é quebrada...

Às vezes, as amizades vêm a revelar-se mais frágeis do que se poderia pensar, o que deixa uma sensação de impotência, perplexidade e frustração. A tendência natural será culpar o outro e descobrirmos que, afinal, nos enganámos acerca daquela pessoa. Mas será assim tão simples?
É essencial um processo mental de reflexão, “a frio”, para procurar ver porque é que isso aconteceu. Que motivos levam um amigo a negar uma amizade? Teria sido um excesso de expectativas, nunca realizáveis? Teria sido uma ilusão que acabou por revelar a evidência? Terá sido apenas um abanão que, por motivos intrínsecos ou exteriores, está a ser maximizada e exagerada? Será que a “Dona Emoção” está a asfixiar completamente a “Dona Razão”?
Compete aos pais ajudar a criança a “decantar” o problema, tentando ver o que correu mal e se ainda é reversível. Se a criança fez algo de errado, deverá ter consciência disso e pedir desculpa ao amigo. Este, se for um verdadeiro amigo, desculpará e perdoará (o que são coisas diferentes!).
Se a resolução da questão for impossível, vale a pena ajudar a criança a aprender os ensinamentos desse episódio, sem minimizar o sofrimento (porque foi uma perda importante que tem de ser “sentida”), mas de modo a que não perdure – novas amizades virão.

Amizades duradouras?

Na infância, há amizades muito fortes, mas que têm tempo limitado e que acabam, por exemplo, de um ano letivo para o outro. Há amigos de férias, de vizinhança, de escola ou do desporto, enfim, de múltiplas circunstâncias. O que interessa é desenvolver sentimentos de pertença muito fortes e uma série de cumplicidades, códigos, histórias e “estórias” em comum.
No entanto, uma amizade não se força – desenvolve-se, vive-se, aceita-se, sofre-se, partilham-se momentos bons, e não deve ser obrigatória. Se não toleramos certas coisas a “amigos”, é porque provavelmente, não serão tão amigos como isso.
A verdadeira amizade é um relacionamento de verdade, de partilha e de aceitação. Os nossos amigos são como são, e tentarmos constantemente mudá-los para serem da maneira que nos convém é não ter a noção da autonomia e do respeito que a amizade deve manter.
Temos de ensinar as crianças a ver o assunto por uma outra perspetiva: se a amizade resiste à diferença, então as pessoas nela incluídas são mesmo amigas. Talvez por isso tenhamos poucos amigos a sério. Outra coisa são conhecimentos, “amigalhaços”, colegas...

Como poderão os pais entender as amizades, para intervir bem?

Os pais não devem criticar os amigos nem os grupos de pertença, embora possam analisar com os filhos algumas atitudes dos amigos e as dos filhos com estes. A amizade tem de ser compreendida no seu contexto e é um misto de lucidez e de emoção. Não podemos deixar que a lucidez nos dê demasiada racionalidade e intolerância, mas também há que sermos objetivos, até para ajudar os amigos quando temos de os criticar ou admoestar.
Os pais podem ser solidários e interessados nos amigos dos filhos, mas têm de deixar uma reserva de intimidade a estes, porque não é necessário expor tudo na “praça pública”. Os amigos são como nós próprios – é o que nos faz viver grandes entusiasmos e grandes deceções, alegrias e tristezas.
Há quem prefira nunca se expor ou dar, com receio de poder vir a sofrer, mas quem o faz poderá perder também grandes emoções e paixões. O balancear do pêndulo é uma vertente da vida, que há que viver plenamente, para nos sentirmos cada vez melhores e cada vez mais aperfeiçoados, tolerantes, humanos e completos.

Fonte: Pais & Alunos, Porto Editora

Feira do Livro Usado


terça-feira, 7 de abril de 2015

3º período


Meninos, meninas, pais, mães, famílias e amigos: estamos a preparar uma SURPRESA que vão ADORAR

Esperem mais uns dias..... vai mesmo valer a pena!!!!

Desejamos a todos os alunos e crianças um ótimo 3º período!!!